“Ñande reko” e “Ñande rekoha”. Duas expressões em guarani carregadas de significado. Foram esses dois temas que o antropólogo Bartomeu Meliá procurou elucidar no primeiro dia da Cátedra León Cadogan de História, Sociedade e Cultura Guarani, na manhã desta terça-feira (7).
Após uma breve homenagem ao patrono da Cátedra, León Cadogan, Meliá iniciou sua fala abordando aspectos da integração e da convergência de culturas, e aproveitou para apresentar aos presentes o primeiro dicionário guarani, publicado em 1640, que foi o primeiro livro bilíngue de toda a literatura paraguaia. Ele classifica a obra como um “tesouro”.
Na sequência, o pesquisador contextualizou o “Ñande reko”, que significa território no idioma guarani. “Mas, em guarani, terra não é sinônimo de território. A terra guarani está sempre habitada e humanizada. O guarani faz sua terra. Ele habita sua terra, a transforma de tal maneira que a terra se torna terra guarani. Isso nos leva à noção de território”, contextualiza. Segundo ele, os guaranis habitam os territórios de tal maneira que se tornam espaços de criação conjunta.
Información original, extraida de: http://www.unila.edu.br/?q=node/716
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